O quê o senhor prefere?
Um belo e elegante chapéu, que destaca o porte distinto?
Ou a boina leve dos estudantes, que revelam o espírito modernista e independente?
Ou a boina leve dos estudantes, que revelam o espírito modernista e independente?
É com esta discussão que começa a OPERETA MARUMBY, cantando as mudanças de costumes da divertida Curitiba de 1928.
Nos elegantes cafés da pequena cidade, o chapéu era um acessório obrigatório para os distintos clientes.
Entretanto, os estudantes reivindicam o direito de ingressar nos cafés usando boinas, quebrando a tradição.
Pois a OPERETA MARUMBY é uma obra surpreendente.
Respeitadas as diferenças, lembra trabalhos de Villa Lobos com a inclusão de ritmos e melodias caracteristicamente regionais, em perfeita harmonia com a composição lírica. E nós, coralistas mas também ouvintes, cá estamos constantemente surpresos: depois de uma bela ária segue um tema sertanejo, e na fria madrugada da fria Curitiba a névoa toma tons de um canto sacro.
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