terça-feira, 14 de julho de 2015

PRIMEIRO ATO: CHAPÉU OU BOINA?


O quê o senhor prefere? 
Um belo e elegante chapéu, que destaca o porte distinto? 
Ou a boina leve dos estudantes, que revelam o espírito modernista e independente?







É com esta discussão que começa a OPERETA MARUMBY, cantando as mudanças de costumes da divertida Curitiba de 1928.


Nos elegantes cafés da pequena cidade, o chapéu era um acessório obrigatório para os distintos clientes.














Entretanto, os estudantes reivindicam o direito de ingressar nos cafés usando boinas, quebrando a tradição.                









Pois a  OPERETA MARUMBY é uma obra surpreendente.

Respeitadas as diferenças, lembra trabalhos de Villa Lobos com a inclusão de ritmos e melodias caracteristicamente regionais, em perfeita harmonia com a composição lírica. E nós, coralistas mas também ouvintes, cá estamos constantemente surpresos: depois de uma bela ária segue um tema sertanejo, e na fria madrugada da fria Curitiba a névoa toma tons de um canto sacro.


MARUMBY, ensaio de 13 de julho/2015. Da esquerda para direita, à frente: Viviam, Maestro Isaque Lacerda, Melody, Célia e Gisleine. Atrás estão o pianista Renato, Elaine Jones, João Yoran, Rodolpho, Thyncia, Ailson e Vanessa.


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